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quarta-feira, 9 de junho de 2010

De canções que com alguma alegria e cheiro de saudade compomos pra nós

A hora exata anuncia memória fresca:
vinte e duas horas, em ponto.
Frescor de mata que mata a fome,
fonte inquieta de desejo e de bocejo desajeitado.




As estrelas como imensidão de mar
marcam essa história que transita de mesa quadrada
para que agora,
enquadradas em gestos,
numa mesa redonda de vejam:
fluidas...




No grito sutil da madrugada
almas preenchem-se de afeto e almejam flores...
Magenta.
e nessa saudade que se conforta
tecido de pétalas e resquício de estrada
me vem no cabelo embaraçado
do embalo de torpor que achamos.






Lembra que em beira de rio se banham cantorias que ressoam na imensidão?