Essa canção se faz na lembrança do dia anterior. Dia em que os teus me envolviam que suave empatia e eu me assistia saudosa, como quem procura em todos os cantos, como quem acha em cada canto uma forma de relembrar...
Palavras minhas te chamavam em pensamento e isso reverberou em frases iguaizinhas que clamava aos teus. Ou meus, já que neles via um tanto de ti e um monte de desse saudosismo que não era unicamente meu, mas deles também.
... E te procurei. E te contemplei numa ânsia que reconheço de minha face apaixonada. Te quiz como quem deseja verdadeiramente... e me respondestes com palavras mudas que não eram pra mim, mas sei que me procuravam. Essas palavras me inquietaram como um formigueiro morno, como quem espera da aurora uma surpresa - te esperei - e continuei a te esperar acompanhando o sol em sua rota limiar... até desfalecer e me deixar raios incandescentes que, é claro, me fizeram lembrar-te.
Saudei a cidade nascer de luzes e movimentos, até cochilar, até adormecer... e eu continuei a esperar, e essa continuidade jaz nessa agônia que se derrama agora em mim.
Espero como quem sauda esse sentimento e faz juz à sua inquietude avermelhada.
Como quem carrega a paixão, te espero.
Mas isso foi ontem. Quero agora e pra amanhã!
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segunda-feira, 17 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Em suma
Ah, ligeiros pensamentos me chegam!
como o despertar de velhas sensações
o valor do que é real unicamente.
Essa intimidade que faz parte de mim também
e de mim conheço melhor do que outrem...
Reconstruo.
Sabendo que o que nutriu permanece
intacto na memória viva,
como se cada vivência fosse fragmento
de uma grande construção... e o é.
Ma(i)s avante é que está o longe
com surpresa e colibri
canções mansas de cetim...
Sonhos também constrõem o despertar!
como o despertar de velhas sensações
o valor do que é real unicamente.
Essa intimidade que faz parte de mim também
e de mim conheço melhor do que outrem...
Reconstruo.
Sabendo que o que nutriu permanece
intacto na memória viva,
como se cada vivência fosse fragmento
de uma grande construção... e o é.
Ma(i)s avante é que está o longe
com surpresa e colibri
canções mansas de cetim...
Sonhos também constrõem o despertar!
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Visionando
O dia raiou sem sol
mas nuvens cinza-fosca
se mostraram com alguma cintilância inibida.
Como essa verdade que ansiei a tempo
e a tempo não me vinha.
Chegou devagarinho...
Chegou devagarinho...
Madrugada hoje, de pequenas, grandes respostas
de definitivo querer...
... aos poucos minha certeza de antes se esvai
como as palavras que dediquei a ti,
como a esperança que depositei em nós.
Sinto-me densa e curiosa.
Um passarinho canta bem próximo.
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