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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Teremos sempre paredes brancas para colocar novos cartões postais.


Estaremos

preparados

para

essas

paredes?



Prefiro saber de onde virão novos cartões postais.

O relógio de compromissos guardados, ressoam exalando tempos vindouros de uma Paulicéia desvairada ou de uma Pasárgada desconhececida, com suas estradas de tijolos amarelos de Dorote... ou nos jardins floridos de Alice a passear com a lucidez de Shihiro e com desejo avoador do João do pé de feijão. Porque em dias de chuva e sol, dias de casamentos de raposa e de major, a beleza é dada no espelho que desconstroi o que sempre vem a ser denominado pelo deus do ego.

Nós, sementes. Vida de peixe a nadar em laje de sol, de alimento de pássaro que, com pés firmes permitem-se voar numa cidade ainda desconhecida pelos sonhos. Que com pés firmes e asas abertas permitem-se semente também ser, sabendo que em paredes brancas também existem cartões postais brancos de uma coisa ainda por fazer.



Alana, Alex.

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