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sábado, 21 de janeiro de 2012

conversão do ‘eu primeiro’


A cidade assola a mente 
é máquina, é dente corrosivo
Vultos certeiros sulgam a virtude 
do vulnerável arbítrio
E eu não negarei minha loucura
tampouco as serpentes do meu pulso


Não serei maga de um mundo caduco
De dentes corrosivos
Não serei maquina
Assim é que se mente
é o gosto acelerado do (não) viver


Não fecharei meus olhos ao te ver parindo
Catarata
Mundo findo


Eu quero ter voz onde não há passarinhos como aqui
e ainda assim cantarei
Minha epiderme reflexa a se lançar
- Sinto o giro...


É como estar no triz da existência a assolar
Porque enquanto me movo contenta, a balançar
Nos meandros do rio que encontro em mim
O beijo atroz do mundo se faz
na sede que mata a fome
e não se sacia


muitos somos, poucos vemos
umbigo, profundo umbigo
e uma lenta gestação


porque antes de tudo tem o tal umbigo
a mente, a máquina, o dente corrosivo
altamente convencido
de um mundo findo
onde poucos verão.

Um comentário:

  1. câmera de cacos; ecos coices spector...

    solve a cidade - ossos e moelas, amoela.
    há uma cartapluma: resposta nenhuma... cismo:

    sismicamente, cinicamente, cinematicamente, hildamente,
    hilstmente: há uma cartalepsia: envio vil.

    um desodorante bucal: rolex cortex blindex!

    pão e pombos (pãobos) ciscando ciscos no meu olho
    que vê e viaja e visaja e voeja.

    pé casca cascalho quem descasca descama e trata?
    o amor este edifício o amor este é difícil: Ômega 3!

    green food green fuck grenn murder grenn church
    não agrenndam-me;ver de ver de dever ver dever dever.

    não convém devir se vier que venha!

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