A cidade assola a mente
é máquina, é dente corrosivo
Vultos certeiros sulgam a virtude
do vulnerável arbítrio
E eu não negarei minha loucura
tampouco as serpentes do meu pulso
Não serei maga de um mundo caduco
De dentes corrosivos
Não serei maquina
Assim é que se mente
é o gosto acelerado do (não) viver
Não fecharei meus olhos ao te ver parindo
Catarata
Mundo findo
Eu quero ter voz onde não há passarinhos como aqui
e ainda assim cantarei
Minha epiderme reflexa a se lançar
- Sinto o giro...
É como estar no triz da existência a assolar
Porque enquanto me movo contenta, a balançar
Nos meandros do rio que encontro em mim
O beijo atroz do mundo se faz
na sede que mata a fome
e não se sacia
muitos somos, poucos vemos
umbigo, profundo umbigo
e uma lenta gestação
porque antes de tudo tem o tal umbigo
a mente, a máquina, o dente corrosivo
altamente convencido
de um mundo findo
onde poucos verão.
câmera de cacos; ecos coices spector...
ResponderExcluirsolve a cidade - ossos e moelas, amoela.
há uma cartapluma: resposta nenhuma... cismo:
sismicamente, cinicamente, cinematicamente, hildamente,
hilstmente: há uma cartalepsia: envio vil.
um desodorante bucal: rolex cortex blindex!
pão e pombos (pãobos) ciscando ciscos no meu olho
que vê e viaja e visaja e voeja.
pé casca cascalho quem descasca descama e trata?
o amor este edifício o amor este é difícil: Ômega 3!
green food green fuck grenn murder grenn church
não agrenndam-me;ver de ver de dever ver dever dever.
não convém devir se vier que venha!