Eu quero uma tela branca
sem precedentes,
sem referências,
sem traumas,
sem sucessos...
nessa tela não existe
a dependência do objeto
e no objeto, a forma do título
mas uma forma que se traça
por si só e não se comunica
com a evidência ritmada,
com os fatos,
com o cordão umbilical
que me lançou ao mundo.
Eu vou agora ouvir o silêncio
como a tela branca
da existência melódica...
a canção que existe e
ainda está por ser
tocada em mim...
Ouvir e cantar no silêncio, atenção distraída. Homem ao mar, deserto, céu, barro. Lindos escritos, Lana.
ResponderExcluir"ainda está por ser
ResponderExcluirtocada em mim...
O final sintetiza tudo!! LINDO