A lua que mingua
como as mortes,
se entendida como curso de algo maior,
como a transmutação
que dá lugar para a outra fase,
para a nova vida,
dilata em nós o medo
e nos conduz aos mistérios...
A desconstrução é também poder de regeneração
é o desfazer-se dos fins,
da hora que cerra a matriz do tempo exato
é vida que se constrói no tempo dilatado
e não teme a morte,
mas dança com ela no esplendor
do novo encontro por vir
.
.
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário