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domingo, 11 de julho de 2010

II - Enraizado e fluido

Olhando daqui de dentro, colhendo de mim, me vejo inconstantemente apaixonada... pelo que vivo sei, mas se esvaira tão repentinamente que por vezes me pergunto em que realidade se encaixa. Palpável sei que é, mas agora longe e um tanto vazia me questiono até onde chega e que realidade é essa que só se mostra preenchida enquanto lateja existente... e num compassar de segundos e na minha solidão tenho e vejo apenas a mim: fiel e descobridora de mim mesma.
Se o real soluvelmente se faz nas horas e que horas podem denominar eternidade, creio. De paixões imediatas que como ondas se fazem e como ondas se vão, como um sopro que atinge e se dispersa.

Um relógio e seu ponteiro me vejo agora: O dos segundos, que eloquente procura completar seu ciclo, mas que ao chegar já está em outra hora.

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