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embebe-me
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embebe-me
extremada de desejo
doce sulco em tua boca
que me exala
salivo-me
de teu beijo por entre
as dobras das pernas
trêmulas em notas
parafrase-ais
culmino sem pressa
nem adorno
o primitivo fôlego
de um corpo revertido
em liquidez
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no teu sexo
minha sedenta
malícia, abocanhada
à um desordem melódica
que conduz
cerro os olhos, gustação
chega forte por entre
os lábios. Me seduz
uma faminta infantil
de astúcia voraz:
embebo-te inteira
como se não houvesse
limitação, na desmesura
nossos corpos líquidos
sediam a loucura
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sediam a loucura
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