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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

indissolúvel constante

Seria eu, recônditos tempos
senhora da hora que me afaga em densa tormenta?
estaria eu prestes a fugir desse limbo movediço
da imagem presente e vil,
para de alguma emersão ressurgir?


Naquele imaginado pretérito
os dias não eram assim mudos
a calma da hora não era motivo de agonia
eram sulcos de um lago plácido, era estado
e mesmo no seu demasiado conforto e palidez
era profundo


Das descoradas horas que se fazem incompreendidas,
um sumo de vértice pra algum ponto
não indica o passo, mesmo o perdido
apenas essa calma, que agora de nada é triunfante


E no Agora, que nem mesmo sei
nessa hora de insólito e indissolúvel constante
dou o meu inconsciente passo bambo
no Luna Parque, que ainda me mantém

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