Não há dormência nesse sítio plácido
nem há estado plácido que permaneça um tanto mais
tudo se move
pequeníssimos fragmentos do instante
em comunhão, apresentam o inverso,
e no verso da descoberta
vejo o pacto
como que dançando só
Para isso não há esquecimento
nos ruídos dos transeuntes alarmados,
não há dormência
- Eu sinto, são fibras tensas
esse caminho é só mais um caminho,
e efeitos vários não naufragam o barco vazio,
esse é o sentido do vento invertido
Pequeníssimas gotas juntas abaixo
se pactuam num efeito maior
- e não há dormência
nem mesmo no caminho exaustivo
ele é demasia, beira a agonia e pede descanso
como é o balanço plácido do barco?
quando ele não se cobra em avançar
também avança?
Em um silencio mais perceptível,
num mar sem caminhos traçados
há o intervalo das ondas?
algum barco em silêncio
em meio a imensição em gotas, agora, se move?
e as condições inversas da dormência, comovem?
o acorde do avançar é um mistério como o modo que cada onda inventa de se dobrar...
ResponderExcluirverdade.
ResponderExcluir...o vento invertido é também inventivo. e as ondas estão no pacto da comunhão...
avante!
' - Eu sinto, são fibras tensas
ResponderExcluiresse caminho é só mais um caminho,
e efeitos vários não naufragam o barco vazio,
esse é o sentido do vento invertido '
mui belo! parabéns! ;)
Obrigada Lola!
ResponderExcluirgosto do lado daí também. :)